1. O comércio de bitcoins é superior ao de ouro no Brasil
Durante o período que antecedeu o halving — o evento quadrienal que reduz a recompensa pela mineração de blocos da rede —, o valor de bitcoins negociados nas exchanges brasileiras foi superior ao do ouro na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F).
Segundo dados do site BitValor, até junho de 2016, o volume comercializado de bitcoins, em reais, foi de R$ 164.259.807, superando em mais de R$ 10 milhões os lotes de ouro comercializados pelas agências da BM&F, que totalizaram R$ 153 milhões.
2. Mais de 60% dos bitcoins são minerados por 5 entidades
Segundo o protocolo do Bitcoin, cada minerador pode competir pela desencriptação de um bloco de transações na rede e, em troca, receber 12,5 bitcoins. Logo, isso nos leva a algumas constatações:
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Se alguém tiver um poder de mineração muito superior aos demais, provavelmente vai receber mais recompensas que todos;
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Somente um player pode vencer a competição a cada bloco;
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Quanto menos capacidade de processamento você tem, menor sua probabilidade de vencer o desafio e maior o tempo de espera até você ser remunerado alguma vez, podendo levar anos.
Então, como as pessoas afirmam lucrar com mineração, se a probabilidade de minerar um bloco é ínfima?
A resposta está no fato de que existem conglomerados de mineradores ao redor do mundo. Eles agem em conjunto e conseguem vencer mais desafios e distribuir os ganhos oriundos das recompensas através da rede. Atualmente, as maiores pools de mineração são: F2Pool, AntPool, BW.COM, BTCC Pool e ViaBTC.
Por isso, ao comprar um computador minerador, é muito mais difícil minerar sozinho do que fornecer sua capacidade de processamento a uma das grandes pools de mineração existentes no mundo, responsáveis por receber a maioria das recompensas pelos blocos e redistribuí-las proporcionalmente entre os mineradores da rede.
3. Não temos ideia de quantos computadores mineradores existem
Falando em mineração, graças a esses conglomerados mineradores que recebem as recompensas em um nó único e redistribuem em suas redes particulares, fica impossível calcular a quantidade de mineradores que a rede possui.
Isso porque, para entender o tamanho desse número, seria preciso que cada uma dessas entidades — que ficam espalhadas pelo mundo — fornecesse essa informação. Evidentemente, isso não acontece. A razão? Tanto para manter a privacidade, quanto para proteger os negócios dos envolvidos.
4. Mais da metade de todos os bitcoins nunca foram gastos
Sim, cerca de 60% de todos os bitcoins gerados permanecem em suas carteiras iniciais desde que foram minerados. Esse fato, em termos práticos, não fornece muita informação sobre a razão desse dinheiro nunca ter sido gasto.
Aparentemente, existe uma tendência, comum entre os mineradores, de poupá-lo. Isso pode ser um indicativo de que o mercado acredita que o valor futuro do bitcoin será muito mais vantajoso que o atual.
5. Bancos escondem o Bitcoin, mas amam o Blockchain
Com a descoberta da utilidade do blockchainpelo ecossistema de negócios, esse termo passou a fazer sucesso entre startups e setores de inovação das corporações.
À primeira impressão, a tecnologia blockchainpode realmente ser muito útil como um banco de dados ultraseguro e privativo, com a vantagem de resolver o problema do gasto duplo. Logo, seria uma grande ferramenta para bancos e cartórios.
Entretanto, um dilema estratégico aparece nessa história:
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Um blockchain privado, criado para guarnecer dados de uma instituição apenas, ficaria muito suscetível a ataques de 51%. Logo, os únicos blockchains utilizáveis são os públicos — sendo o do Bitcoin o maior e mais bem testado hoje;
Por isso, cada vez mais, há grandes empresas tentando incentivar negócios em blockchain que não envolvam a rede bitcoin, sem muito sucesso.
6. Verdadeiras fortunas em bitcoins já foram acidentalmente para o lixo
Para uma pessoa normal que passa a usar bitcoins, esse ato traz consigo a responsabilidade por cuidar da segurança do próprio dinheiro.
As carteiras bitcoin, bem como suas chaves criptográficas, ficam armazenadas em arquivos locais na maioria das vezes: dentro de um HD pessoal do computador ou celular do usuário. Dessa forma, usuários de criptomoedas precisam estar muito atentos à segurança desses dados, pois eles representam valores em dinheiro.
Mas nem sempre a devida atenção é dada e, frequentemente, há casos de pessoas que acidentalmente formatam o computador sem antes fazer o backup de suas carteiras. Ou familiares que presenteiam os filhos e sobrinhos com computadores novos e jogam o antigo fora sem avisar.
7. Verdadeiras fortunas também foram geradas de investimentos baixíssimos
Paralelamente, se há pessoas que perdem muito dinheiro acidentalmente, com várias outras ocorreu exatamente o contrário. Bitcoins comprados em seus primeiros anos — quando ele poderia valer menos de US$ 1 — em valores presentes facilmente se tornam milhares, talvez milhões.
É o caso, por exemplo, de Kristoffer Koch, um norueguês que comprou em 2009 cerca de 5 mil bitcoins, a um preço equivalente a R$ 66. Depois de um tempo, Kristoffer parou de acompanhar as novidades sobre o bitcoin. Em meados de 2015, quando descobriu a cotação da moeda naquele momento, imediatamente Koch constatou que esse investimento havia se multiplicado quase 130 mil vezes, sagrando-o um milionário que não sabia da própria fortuna.
(informações retiradas do Blog Foxbit)
OUTRAS CURIOSIDADES:
8. Quantos Bitcoins são minerados diariamente?
Todos os dias são minerados em média 3600 BTC.
9. Quando foi feita a primeira transação em Bitcoins?
A primeira transação registrada em Bitcoin é datada de 12 de fevereiro de 2009 entre Satoshi Nakamoto ( que é atribuído ser o pai do Bitcoin) e Hal Finney com 100 BTC
10. Até quando os Bitcoins serão mineirados?
A última mineração do Bitcoin ocorrerá em 2140.
11. Guardar Bitcoin é um bom negócio?
A maioria dos Bitcoins 64%, encontram-se intocáveis e apenas 36% estão em circulação.
12. O Bitcoin é passível de ser fraudado?
Cada Bitcoin é único, tem associado uma História e um único caminho, tornando assim impossível de ser duplicado ou fraudado.
13. É possível comprar coisas com Bitcoin?
Hoje existem no Brasil mais de 15.000 estabelecimentos que aceitam Bitcoin como pagamento, máquinas para saque ou investimentos na moeda já podem ser encontradas em vários estados brasileiros,(veja vídeos abaixo) e várias empresas no mundo já aceitam Bitcoin como pagamentos de seus produtos ou serviços. A cidade Canadense de Vancouver, foi a primeira a instalar uma máquina multibancos (conhecida no Brasil como caixas 24hs) em Bitcoin. A empresa Lamborghini foi a primeira montadora a aceitar Bitcoin na compra de seus carros ou para pagar os serviços neles executados. Em Berlim, Holanda, Inglaterra, Estados Unidos, existem várias lojas Bitcoin-Friendly que aceitam pagamentos em Bitcoin, recentemente o Brasil já entrou também na lista dos que aceitam as cryptomoedas, máquinas para saques ou investimentos já são encontradas em várias partes do Brasil, confira abaixo alguns exemplos:
14. O Bitcoin é a melhor opção das Criptomoedas?
O Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo, é hoje a mais respeitada e a que tem a maior credibilidade entre os investidores, sua valorização é meteórica, apenas uma comprovação: A primeira transação comercial em Bitcoin foi feita na Europa e foi na compra de 2 pizzas, onde foi pago o valor de 10.000 Btc, isso ocorreu em 22 de maio de 2010, trazendo este valor para Dezembro de 2017, hoje estas 2 pizzas custariam o equivalente a 52 milhões de dólares ou algo em torno de 199 milhões de reais.
15. O valor de mercado da bitcoin é maior que o do McDonald’s e o da Disney
Se todos as bitcoins existentes forem multiplicados pela cotação da moeda, o valor ultrapassaria os 170 bilhões de dólares.
Para efeitos de comparação, o valor é superior ao de companhias tradicionais como McDonald’s (cerca de 137 bilhões de dólares) e Disney (158 bilhões de dólares).